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Os colaboradores de Kardec: exemplos de perseverança e da alegria de servir

Pela Equipe de Comunicação e Marketing

Nas primeiras décadas de história da Doutrina Espírita, seus adeptos e divulgadores encontraram significativa resistência por parte daqueles que se opunham à nova revelação, criando-lhe entraves de toda espécie. Por isso, foi necessário, que os primeiros espíritas cultivassem grande perseverança e firmeza, no sentido de consolidar as bases doutrinárias para as gerações futuras. Cumpre, nesse sentido, reconhecer e homenagear os esforços de três grandes colaboradores de Kardec, cujo papel nesse processo foi fundamental.


Léon Denis (1846-1927) debruçou-se sobre os problemas existenciais do ser, desdobrando e elucidando, a partir da perspectiva filosófica, as consoladoras respostas espíritas a nossos questionamentos milenares sobre a origem e a destinação da vida humana, de modo a facultar-nos uma visão mais ampla sobre o propósito de nossa encarnação sobre a Terra.


Camille Flammarion (1842-1925) contribuiu, como cientista e médium, para a elucidação das questões de ordem científica a respeito do Universo, de modo a descortinar-nos a infinitude do tempo e do espaço, dos sóis e dos mundos, fazendo exaltar a nossos olhos a beleza da Criação e a perfeição do Criador.


Gabriel Delanne (1857-1926), ao envidar esforços pela investigação científica do fenômeno mediúnico, estabeleceu bases sólidas para a comprovação da imortalidade da alma, bem como para a compreensão da natureza do intercâmbio entre os dois planos e dos mecanismos pelos quais o mesmo ocorre, em benefício de nossos trabalhos atuais na seara da mediunidade.


É fácil perceber o quanto nós, espíritas, devemos a esses colaboradores da Doutrina em termos de conhecimento e compreensão. Todavia, é importante atentarmos para outra contribuição desses vultos: o exemplo da alegria de servir, a capacidade de manter-se firme na fé raciocinada e perseverante na obra do Bem, mesmo diante de graves percalços no caminho.


Temos servido no Bem com alegria? Somos capazes de nos manter em equilíbrio perante as vicissitudes da vida, com base em uma fé robusta e calcada na razão? Vivemos como espírito imortal, em sintonia com nossas crenças, apesar dos incessantes convites do mundo material?


Reflitamos nessas questões e, se o desânimo e a incerteza nos baterem à porta, busquemos inspiração no exemplo daqueles que, tendo recebido responsabilidades de maior vulto e enfrentado percalços mais significativos na jornada, permaneceram firmes no propósito abençoado que abraçaram, caminhando e servindo com o Cristo até o final de sua passagem pela Terra, com o coração sempre repleto de alegria.




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