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Deus em mim

Pela Equipe de Comunicação e Marketing

Caravana de Luz Editora: Dia Mundial da Oração.

Façamos silêncio e escutemos a vida que pulsa em nosso derredor. São vozes de crianças que brincam, riem, choram, brigam, cantam, gritam; são veículos que sobem e descem pelas ruas do nosso entorno; são aviões e helicópteros que sobrevoam nossas cabeças; são rádios, televisões, telefones, alarmes disparados fora do nosso alcance; são cães festejando a chegada do amigo ou dando sinais de que algo está errado; são pássaros aprisionados cantando e outros tantos, livres, festejando sua liberdade...


É vida pulsando para além de nós! Há quem se encante com este universo sonoro, bendizendo-o e quem se irrite profundamente com os mesmos, maldizendo-os, considerando-se incomodados e prejudicados por aquilo que não podem controlar.


Do mesmo modo, nosso olfato, nossa visão e nosso tato nos revelam o que lhes está ao alcance. Enaltecemos as flores perfumadas, multifacetadas e multicoloridas e as amaldiçoamos quando tocamos em seus espinhos e nos ferimos.


É necessário que voltemos nossos sentidos para bem dentro de nós e façamos uma autoanálise. E perguntemo-nos: “quem ou o quê me incomoda? quem ou o quê me irrita? quem ou o quê me faz mal?” E, de imediato, uma resposta enganosa, nos sinaliza: “Os outros! As coisas! Os fatos!” Não! Ao contrário do que afirma Sartre, escritor francês contemporâneo e filósofo existencialista, os Espíritos de Luz esclarecem que o mundo exterior é o reflexo do que existe em nós. Portanto, o inferno está dentro nós!


Sejamos, pois, humildes e reconheçamos que somos espíritos ainda muito imperfeitos e deixemos de inventar culpados e responsáveis pela nossa desdita! Encontramos, na questão 133 de O Livro dos Espíritos (peça em nossa livraria), a seguinte afirmação: “... as aflições da vida são muitas vezes a consequência da imperfeição do Espírito. Quanto menos imperfeições, tanto menos tormentos. Aquele que não é invejoso, nem ciumento, nem avaro, nem ambicioso, não sofrerá as torturas que se originam desses defeitos.”


É bem verdade que em nosso círculo familiar, social e profissional, encontramos pessoas desagradáveis e até mesmo repulsivas, responsáveis por muitas lágrimas que escorrem ou escorreram em nossos rostos e corações. Não nos esqueçamos, todavia, que Jesus nos alertou que devemos amar os nossos inimigos e que o Evangelho Segundo o Espiritismo (peça em nossa livraria) nos deixa bem claro que o desprezo ou a repugna que sentimos por eles são consequências de nossas deficiências morais e espirituais.


Jesus, o modelo e guia que devemos seguir nesta caminhada que nos conduz ao Reino de Deus esteve, na Terra, em companhia de pessoas de toda sorte. Eram espíritos imperfeitos que atuavam em todos os setores da sociedade judaica, ignorantes da verdade cristã e maus cumpridores de seus deveres para com a sociedade. Conhecedores das leis mosaicas, interpretavam-nas a seu bel prazer e interesse. Neste convívio diário com seus contemporâneos, o Mestre Nazareno foi desacatado, zombado, humilhado, ridicularizado, escarnecido, julgado e condenado pela turba à morte na cruz e, mais sério ainda, atraiçoado por Judas e negado por Simão Pedro, ambos escolhidos para comporem o Seu colégio apostólico!


E os perdoou! Perdoou a todos e pediu a Deus que também os perdoasse, porque eles não sabiam o que faziam. Jesus foi o exemplo do Amor Divino amadurecido, da Tolerância Divina na Terra e, assim, revelou-nos que trazia Deus em Si!


E Deus em nós? E Deus em mim? Muito já caminhamos pelas estradas tortuosas da vida e já conquistamos inúmeras virtudes. Detemos vários conhecimentos evangélicos que nos possibilitam traçar um esboço ainda modesto da perfeição espiritual em nós. Já somos capazes de vivenciar, mesmo que acanhadamente, o Cristianismo Redivivo em vários momentos da nossa vida. Mas não basta!


Emmanuel, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier afirma, no livro O Consolador (peça em nossa livraria), questão 254 que “É com a iluminação espiritual do nosso íntimo que adquirimos esses valores sagrados da tolerância esclarecida. E, para que nos edifiquemos nessa claridade divina, faz-se mister educar a vontade, curando enfermidades psíquicas seculares que nos acompanham através das vidas sucessivas, quais sejam as de abandonarmos o esforço próprio, de adotarmos a indiferença e de nos queixarmos das forças exteriores, quando o mal reside em nós mesmos.”


Busquemos a nossa saúde espiritual por meio do trabalho no Bem, do exercício do autoconhecimento, da leitura edificante, da vigilância, da prece e jamais cessemos de clamar: “Senhor! Diante de nossa imensa imperfeição, ensina-nos a honrar o teu amor através do amor que endereçarmos aos nossos semelhantes e induze-nos a vislumbrar na criatura humana o retrato de tua face para que saibamos enriquecer nossos dias com as rosas da caridade... E mesmo que insistamos em nos transformar em espinhos no roseiral da tua seara, concede-nos a poda da renúncia e o vaso da humildade, onde aprenderemos a reconhecer que, apesar de distantes da gleba fértil de teu campo de bênçãos, a missão de qualquer pessoa encarnada ou não, é enfeitar a vida de todos, perfumando-a com os eflúvios do teu eterno bem.” (Petição singela, in Receitas de luz e Renovação, psicografia de Adail Sebastião Rodrigues Jr., pelo espírito José.)




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