Pela Equipe de Comunicação e Marketing
“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para
convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.”
II Pedro 3,9
“Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras.”
Mateus 16,27
“O Céu e o Inferno” ou “A Justiça Divina segundo o Espiritismo”, quarto livro da Codificação Kardequiana, publicado em primeiro de agosto de 1865, esclarece-nos acerca da vida futura há 156 anos. O codificador, nesta obra, descortina questões relativas à imortalidade da alma e sua condição após o término da vida física. Elucida Kardec: “O título desta obra indica claramente o seu objetivo. Nela reunimos todos os elementos destinados a esclarecer o homem quanto ao seu destino. Como em nossas publicações anteriores sobre a Doutrina Espírita, nada colocamos neste livro que seja produto de um sistema preconcebido ou de concepção pessoal [...]. Tudo foi deduzido da observação e da concordância dos fatos” [1].
Na primeira parte, com o título “Doutrina”, o codificador examina as diferentes teorias religiosas e filosóficas sobre a vida após a morte do corpo físico, demonstrando, com argumentação imbatível, a impossibilidade material da teoria das penas eternas. Como Deus, inteligência suprema, causa primária de todas as coisas (LE q. 1) condenaria seus filhos a sofrerem eternamente no inferno por algumas faltas cometidas ou privilegiaria outros com a concessão da beatitude eterna num céu perfeito, mesmo sem grandes esforços? Percebemos que, por vezes, a realidade da vida humana contradiz essa ideia, demonstrando a conquista de patamares elevados aos que perseveram no bem e a necessidade de reajustes aos que praticam o mal. E a justiça humana, progressivamente, tem buscado conceder a todos a possibilidade de reabilitação. É demonstrado, após análises e estudos comparativos, em “O CÉU E O INFERNO”, que a teoria das penas eternas seria incompatível com a bondade e a justiça do Criador.
Na segunda parte, apresenta sessenta e seis depoimentos de Espíritos que desencarnaram em situações espirituais diversas. Esses companheiros, com a permissão dos benfeitores espirituais, forneceram testemunho autêntico do próprio estado em que se encontravam na vida espiritual após o desenlace. Foram catalogados relatos de Espíritos felizes, em condições medianas, sofredores, endurecidos, suicidas, criminosos arrependidos e alguns que sofreram expiações terrestres. Allan Kardec ressalta no prefácio da primeira edição da obra que “Cada um desses exemplos é um estudo, onde todas as palavras têm o seu valor para aquele que nelas refletir com atenção, porque de cada ponto brilha uma luz sobre a situação da alma após a morte, e sobre a passagem, até aqui tão obscura e tão temida, da vida corporal para a vida espiritual” [1].
Questionados em O LIVRO DOS ESPÍRITOS se haveria no Universo lugares circunscritos para as penas e gozos dos Espíritos, segundo seus merecimentos, os benfeitores respondem que “As penas e os gozos são inerentes ao grau de perfeição dos Espíritos. Cada um tira de si mesmo o princípio de sua felicidade ou de sua desgraça. E como eles estão em toda parte, nenhum lugar circunscrito ou fechado existe especialmente destinado a uma ou outra coisa” [2]. Desse modo, não adianta buscarmos o paraíso ou o céu em locais ou circunstâncias específicas, é imprescindível que conquistemos esse estado d’alma em nosso íntimo, por meio da ação perseverante no bem.
Esclarece-nos os benfeitores espirituais no quinto item do Código Penal da Vida Futura que: “Dependendo o sofrimento da imperfeição, como o gozo da perfeição, a alma traz consigo o próprio castigo ou prêmio, onde quer que se encontre, sem necessidade de lugar circunscrito. O inferno está em toda parte em que haja almas sofredoras, e o céu igualmente onde houver almas felizes” [3].
E quando estamos vivendo um momento de provas árduas, em meio a angústias e amarguras, percebendo um verdadeiro “inferno” em nosso íntimo? Como proceder, diante dos conhecimentos evangélico-doutrinários adquiridos? Reflitamos nas palavras do Espírito José: “E, mesmo que a provação se te afigure obstáculo aparentemente intransponível, minando tuas forças para a execução do melhor, cala a balbúrdia de tua agonia íntima e serena tua alma com o refrigério da prece sincera e pura, pedindo ao Cristo que te ensine a ter coragem para suportar dores sem ferir ou magoar ninguém, e Ele, sem dúvida, guiar-te-á os passos, indicando-te que a vitória está logo à frente” [4].
Vinculados a estados de consciência individual, os conceitos de céu e de inferno, contidos nesta obra basilar da Doutrina Espírita, convida-nos a prosseguirmos na elaboração de novas diretrizes espirituais para nossas vidas. E, mesmo que nos percebamos infratores das leis divinas em menor ou maior proporção, o estudo deste livro, ao invés de nos desanimar frente às expiações e lutas da existência, concita-nos à vivência da caridade legítima e ao desenvolvimento do verdadeiro amor em nossos corações, a fim de construirmos um futuro melhor e, consequentemente, conquistarmos o “céu”, na própria alma, mesmo em meio às lutas cotidianas.
O CÉU E O INFERNO apresenta, em seu conteúdo, um desdobramento mais amplo dos temas abordados na quarta parte de O LIVRO DOS ESPÍRITOS: “Das esperanças e consolações”. E, para nos auxiliar no estudo da Doutrina Espírita, em seus fundamentos básicos, a Caravana de Luz Editora nos oferece a Coleção iluminar [5], um perfeito guia para o estudo sistematizado das obras do Pentateuco Kardequiano.
Allan Kardec classifica essa obra básica como “o guia do viajante, antes de adentrar em país novo” [1] e traz que “todos poderão haurir, neste livro, novos motivos de esperança e de consolação e novas bases para o fortalecimento da fé no futuro e na Justiça de Deus” [1].
Fica o convite a todos para a leitura e o estudo dessa excelente obra, que descortina para nós um porvir de perspectivas, trabalho e progresso moral inexorável!
[1] KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno (peça em nossa livraria). Tradução Evandro Noleto Bezerra, 2. ed. Brasília: FEB, 2013. Prefácio.
[2] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos (peça em nossa livraria). Quarta parte. Capítulo 2, item Paraíso, inferno e purgatório, questão 1012.
[3] KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Primeira parte. Capítulo VII, item Código penal da vida futura.
[4] RODRIGUES JR., Adail Sebastião. Receitas de Amor e Paz (adquira seus exemplares hoje), por Espíritos diversos. Capítulo: Coragem.
[5] COLEÇÃO ILUMINAR (peça todas aqui) – publicações da Caravana de Luz Editora: Evangelho e Parábolas segundo o Espiritismo; Investigando O Livro dos Espíritos e Sondando o Extraordinário em O Livro dos Médiuns.
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