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Mediunidade na adolescência. E agora, o que fazer?

Pela Equipe de Comunicação e Marketing


“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” I Coríntios 12:7



Na obra básica O LIVRO DOS MÉDIUNS, Allan Kardec apresenta a mediunidade como faculdade natural em nosso desenvolvimento, afirmando que todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo[1].


Esclarecem os benfeitores que a faculdade mediúnica é uma propriedade do organismo, “(...) a faculdade propriamente dita se radica no organismo; independe do moral[2] e completam ressaltando a responsabilidade de todos frente à sua vivência: “O mesmo, porém, não se dá com o seu uso, que pode ser bom, ou mau, conforme as qualidades do médium[2].


Essa faculdade natural representa para nós, Espíritos imortais, a possibilidade de intercâmbio entre duas dimensões: o plano físico e o plano espiritual. Tal comunicação pode ocorrer tanto em sintonia com Espíritos bondosos e sábios, quanto com Espíritos ignorantes e infelizes. Frente a essa verdade, alguns questionamentos surgem em nossa mente: somos sempre influenciados pelos Espíritos? Que Espíritos se relacionam conosco? Bons? Maus? Como escolhermos com quais nos sintonizarmos?


Encontramos a resposta em O Livro dos Espíritos (peça em nossa livraria) ao questionamento do codificador: Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem[3]. Pensemos, então, que, se estamos mergulhados num mar de ondas mentais e vibrações fluídicas emitidas pelos seres encarnados e desencarnados, que categoria de Espíritos nos dirige? A resposta dos benfeitores não fala de um direcionamento à revelia de nossos desejos íntimos, mas, sim, de uma sintonia construída a partir da qualidade de nossos pensamentos, palavras e atos.


E a diferença, na maneira de atuação das entidades pertencentes às variadas categorias de Espíritos que nos influenciam, é descortinada pelo codificador em O Livro dos Médiuns (peça em nossa livraria): “(...) Os bons Espíritos nenhum constrangimento infligem. Aconselham, combatem a influência dos maus e, se não os ouvem, retiram-se. Os maus, ao contrário, se agarram àqueles de quem podem fazer suas presas. Se chegam a dominar algum, identificam-se com o Espírito deste e o conduzem como se fora verdadeira criança[4].



E quando essa faculdade surge na adolescência, quando o encarnado desabrocha para a vida adulta? O que fazer?


Recordemos figuras históricas e suas trajetórias de vida, no exercício da mediunidade desde a mais tenra idade. O Espírito Joanna de Ângelis enumera uma série destas personalidades na obra Adolescência e Vida [5]: Bernadette Soubirous, Catarina e Margarida Fox, irmãs Baudin, Aline Carlótti, Japhet, Ermance Dufaux, Florence Cook e o notável médium Daniel Dunglas Home, que, desde os dez anos de idade, produzia admiráveis fenômenos de efeitos físicos. Descreve também a curta trajetória da médium adolescente que se tornou mártir, morrendo queimada numa fogueira em 1431. “Joana d’Arc, aos quatorze anos de idade, manteve demorados diálogos com os Espíritos que se diziam Miguel Arcanjo, Catarina e Margarida, considerados santos pela Igreja católica, que a induziram ao comando do desorganizado exército francês para as lutas contra os ingleses, culminando com a coroação de Carlos 7º, em Reims, que a abandonaria depois ao próprio destino de mártir…” [5]. É certo que todos esses jovens sofreram represálias, maiores ou menores, ao servirem de instrumentos na comprovação da imortalidade da alma, mas nunca lhes faltou o amparo espiritual necessário para o êxito. Citemos também Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e Yvonne Pereira Lara, grandes médiuns brasileiros que viram a mediunidade desabrochar desde a infância.


Aos jovens médiuns da atualidade, Joanna de Ângelis alerta: “O adolescente deve enfrentar os desafios de natureza parapsicológica e mediúnica com a mesma naturalidade com que atende as demais ocorrências do período de transição, trabalhando-se interiormente para crescer moral e espiritualmente, tornando a vida mais digna de ser vivida e com um significado mais profundo, que é o da eternidade do ser” [5].


Portanto, aquele que se depara com a ocorrência de médiuns adolescentes em seu círculo familiar ou de amigos, deve incentivá-los ao estudo da codificação kardequiana e de leituras edificantes de cunho evangélico-doutrinário, bem como à participação nas reuniões de Mocidade espírita, nas quais compreenderão o caminho a seguir para se tornarem instrumentos úteis no intercâmbio com o plano espiritual e onde granjearão muitos amigos espirituais. É fundamental alertá-los quanto à importância da conquista da humildade, do empenho no trabalho do bem e do exercício constante da reforma íntima.




“Em suma, a mediunidade equivale a ser a sacrossanta oportunidade de progresso próprio e coletivo... E, todo médium, no usufruto desses atributos, deve sempre se dispor a amar e abençoar, ponderar e servir[6].









[1] KARDEC, Allan. In: O Livro dos Médiuns (peça em nossa livraria). Capítulo XIV, item 159.

[2] KARDEC, Allan. In: O Livro dos Médiuns. Capítulo XX, item 226, questão 1ª.

[3] KARDEC, Allan. In: O Livro dos Espíritos (peça em nossa livraria). Capítulo IX, parte segunda, questão 459.

[4] KARDEC, Allan. In: O Livro dos Médiuns. Capítulo XXIII, item 237.

[5] FRANCO, Divaldo Pereira. Capítulo 20: O adolescente e os fenômenos psíquicos. In: Adolescência e Vida (peça em nossa livraria). Pelo Espírito Joanna de Ângelis.

[6] RODRIGUES JR, Adail Sebastião. Capítulo: Acerca da mediunidade. In: Receitas de Amor e Paz. Por Espíritos diversos.




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