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O médico e a pérola: homenagem a Bezerra de Menezes

Pela Equipe de Comunicação e Marketing


“Outrossim o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a.”

Mateus 13:45-46



A analogia do Mestre Jesus na Parábola da Pérola é muito ilustrativa quanto à postura necessária por parte do colaborador que deseja entrar na posse dos valores eternos. O comerciante, ao encontrar a joia de sublime valor, não hesita em sacrificar os valores terrenos de que dispunha, em prol de sua aquisição. Aqui, como sempre, é necessário interpretar essa passagem à luz da razão; o Mestre não exige que nos desfaçamos das nossas possibilidades materiais – quais sejam as financeiras, as sociais, as de saúde, etc. - para obtermos a Vida Eterna, mas espera, sim, que coloquemos, tanto quanto possível, tais possibilidades a serviço das boas obras, pois a aquisição da pérola dos valores intelecto-morais só é possível à base do trabalho dignificante e renovador de nossas disposições íntimas, sob os auspícios da Caridade.


Ao longo da história do Cristianismo e da Doutrina Espírita, temos observado marcantes exemplos de trabalhadores que, ao compreenderem a mensagem do Cristo em sua essência, colocaram-se integralmente a serviço do bem, mobilizando todas as possibilidades de que dispunham em benefício do próximo. Recordemos, a propósito, a vida notável de Adolfo Bezerra de Menezes, nascido em 29 de agosto de 1831 no interior do Ceará. No ano de 1875, após uma já notável carreira na Medicina e na vida parlamentar – carreira essa marcada por relevantes serviços prestados à coletividade e, sobretudo, aos mais pobres -, Bezerra foi apresentado à Doutrina Espírita por um amigo que lhe ofereceu um exemplar de O Livro dos Espíritos (peça em nossa livraria), então em sua primeira tradução brasileira.


“Lia, mas não encontrava nada que fosse novo para meu espírito, entretanto tudo aquilo era novo para mim [...]. Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no Livro dos Espíritos [...]. Preocupei-me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou mesmo, como se diz vulgarmente, de nascença”. Foi com essas palavras que Bezerra de Menezes descreveu sua experiência perante a Doutrina – ou, retomando a parábola, perante a pérola divina que acabava de encontrar em forma de conhecimento, embora já a carregasse no coração, em forma de vivência.


A partir daí, Bezerra atuou de forma corajosa e dedicada na divulgação do Espiritismo e na consolidação do movimento federativo nacional – que era, então, incipiente e passava por um momento de grandes conflitos internos -, tendo atuado como presidente da FEB em dois mandatos: de 1889 a 1891 e de 1895 a 1900, ano em que desencarnou. Sua defesa pública da Doutrina Espírita foi também um ato de coragem, uma vez que, em uma época de fortes preconceitos, muitos se levantaram, por isso, em ataque à sua biografia e às suas conquistas. Também aí vemos o exemplo da parábola: Bezerra não hesitou em sacrificar as considerações do mundo em prol de sua missão, pérola bendita que hoje rememoramos e honramos.


Quanto a nós, que temos feito de especial para contribuirmos na seara do Mestre Jesus? Oportunidades de fazer o bem surgem em nosso caminho o tempo todo, se estivermos atentos para enxergá-las. O Projeto Metamorfoseando, da Ação Social Caravana de Luz (ASCL) – Jardim das Borboletas, é uma delas. Trata-se de uma iniciativa voltada ao amparo material, emocional e espiritual a pessoas que vivem em situação de rua no município de Belo Horizonte. Conheça e apadrinhe esse trabalho! Clique aqui.





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