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Os animais e nós: como temos agido para com eles?

Pela Equipe de Comunicação e Marketing


“Q. 597 - Pois que os animais possuem uma inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação, haverá neles algum princípio independente da matéria?” - R: “Há e que sobrevive ao corpo.”

“a) — Será esse princípio uma alma semelhante à do homem?” - R: “É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus.” O Livro dos Espíritos (peça em nossa livraria), questão nº 597.


Caravana de Luz Editora: Dia Nacional dos Animais

“Não te envergonhes se, às vezes, os animais estão mais próximos de ti do que as pessoas. Eles também são teus irmãos.”

São Francisco de Assis, protetor dos animais e padroeiro da ecologia.



Caravana de Luz Editora: Dia Nacional dos Animais

As relações entre seres humanos e animais vêm se desenvolvendo desde os primórdios da história humana, desde a dinâmica primitiva de predador e presa até as relações de afeto que hoje construímos com nossos bichinhos de estimação. No decorrer dos milênios, esses nossos irmãos do reino animal – como nos ensina o nobre apóstolo Francisco de Assis – têm propiciado à Humanidade inúmeros benefícios em campos como alimentação, transporte e segurança. Nesse convívio, temos a oportunidade de aprender com eles a exercermos nosso papel na Criação, na qualidade de co-criadores de Deus – e, portanto, de responsáveis pelo aprimoramento da vida na Terra, em suas múltiplas formas de expressão.


Caravana de Luz Editora: Dia Nacional dos Animais

Vale lembrar, à luz da Doutrina Espírita, que a vida dos animais não é de natureza meramente maquinal, uma vez que há neles um princípio inteligente capaz de se manifestar por meio de ações inteligentes, ainda que suas possibilidades de ação sejam sempre circunscritas pelos imperativos do instinto (L.E., Q. 593). Dessa maneira, à medida que refletimos sobre a natureza dos animais, torna-se claro que, embora nos seja lícito desfrutar dos benefícios que eles podem oferecer, não nos é permitido, perante a Lei Divina, tratá-los como meros objetos de que podemos dispor a nosso bel-prazer.


Caravana de Luz Editora: Dia Nacional dos Animais

Das tristes notícias de maus-tratos a animais domésticos à destruição deliberada e criminosa da fauna silvestre com finalidades econômicas, temos presenciado, no mundo contemporâneo, atitudes que configuram claros abusos à prerrogativa humana de dirigir a vida animal, a qual deve ser sempre exercida com vistas à evolução - tanto a nossa quanto a dos nossos irmãos não-humanos (L.E., Q. 601). Vale a pena refletirmos: se os animais enxergam no ser humano uma presença divina (L.E., Q.603), temos sido tão justos e misericordiosos para com eles quanto desejamos que Deus seja para conosco?


Nesta data de 14 de março, quando comemoramos o Dia Nacional dos Animais, temos uma excelente oportunidade de reavaliarmos nossa postura perante os bichos, sejam eles o cãozinho ou gato que nos presenteia diariamente com carinho no lar ou a espécie ameaçada de extinção, que talvez não conheçamos pessoalmente mas que desempenha um papel crucial na harmonização do ecossistema em que vive – e, portanto, no equilíbrio planetário de que nossa própria sobrevivência na Terra depende.


Caravana de Luz Editora: Dia Nacional dos Animais

Sejamos gratos, portanto, aos animais, tratando-os com o respeito devido a uma criatura filha do mesmo Pai, que trabalha incessantemente pela nossa elevação, sem jamais nos retirar a dignidade ou nos dominar de maneira arbitrária, apesar da nossa condição de insuperável inferioridade diante Dele.






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