Pela Equipe de Comunicação e Marketing
Existe em nós um DNA divino que atesta a nossa paternidade: somos filhos do amor, criados para amar. E uma atitude gentil expressa mais este amor do que mil palavras. Entretanto, estamos perdendo a oportunidade de usar desta gentileza e, às vezes, olhamos com estranheza para aqueles com os quais convivemos quando nos oferecem um ato de amor, através de um sorriso, através de um auxílio.
Assim, hoje, queremos falar não apenas da oportunidade de oferecer este gesto de afeto, de gentileza, mas também da maneira como os temos recebido.
Muitos procuram nas entrelinhas o que o outro espera receber quando nos trata com respeito e educação. Quer dizer, estamos perdendo a oportunidade de receber estas gentilezas, simplesmente aceitando-as como merecimento.
Somos seres humanos, o mínimo que se espera de nós é que tenhamos a compreensão do que esta palavra significa; o que se espera de nós é que esta humanidade transborde e alcance o outro, através de um comportamento afetuoso e gentil.
Cristo usou desta gentileza quando aceitou o convite e compareceu em uma festa de casamento, aliás, a sua primeira aparição como profeta. E expressou mais ainda esta gentileza quando sua mãe, Maria, ao perceber que o vinho tinha acabado, pediu ao filho que fizesse algo e Ele, gentilmente, sem aparecer e sem constranger os anfitriões, realizou o “milagre” e encheu as barricas de vinho.
Cristo foi gentil em cada visita que fez a Lázaro, Maria e Marta, amigos queridos aos quais Jesus demonstrava afeto e gratidão, compreendendo e aceitando a disposição de Maria, em sentar a seus pés e ouvir suas histórias, da mesma maneira que aceitava a ausência de Marta, que cuidava dos afazeres da cozinha, ambas, gentilmente servindo ao Mestre, cada uma a sua maneira.
O espírito Angélica, através da psicografia de Fátima Carvalho, no livro “Escrevendo palavras, modificando conceitos”, no capítulo “No encontro com o outro”, lembra-nos da gentileza do diálogo pois, “através dele, aprendemos a olhar para além de nós mesmos, a fim de compreendermos e valorizarmos o que há de bom nos outros”.
Cristo foi gentil em cada diálogo que teve com seus apóstolos, com seus seguidores e até mesmo com aqueles que o perseguiam; e continua sendo gentil conosco, cada vez que deixamos suas palavras ecoarem em nossos corações.
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