Pela Equipe de Comunicação e Marketing
Quando o assunto é oração, muitas pessoas ainda acreditam que orar é o movimento automático dos lábios, e a repetição de palavras das quais o coração e a mente não tomam parte. Sobre este assunto, o capítulo “Pedi e Obtereis” do Evangelho Segundo o Espiritismo nos esclarece que quase todas as pessoas oram, mas poucos sabem orar [1]. Mas afinal o que é orar? Orar é um ato de comunhão com o Criador, um ato de humildade e louvor a Deus por todas as benesses recebidas e um ato de gratidão pelo bem que se frui, assim como o mal, tendo em vista que somente ocorre o que é necessário para o nosso crescimento espiritual, conforme a Lei de Causa e Efeito [2]. Orar é um ato profundo de elevação da alma para o Pai.
Na pergunta 659 do O Livro dos Espíritos (peça em nossa livraria), o Espírito da Verdade nos ensina que podemos propor por meio da oração: louvar, pedir e agradecer.
Mas Deus atende aos nossos pedidos? Desta máxima: “Concedido vos será o que quer que pedirdes pela prece”, é ilógico deduzir que basta pedir para obter e é também injusto acusar a Providência, se não atende a toda súplica que se Lhe faça.
Deus, melhor do que nós, sabe o que é para nosso bem. É como procede um pai criterioso que recusa ao filho o que não é bom para ele. Em geral, o homem apenas vê o presente; mas o sofrimento é de utilidade para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa que o doente sofra as dores de uma operação que trará ao paciente a cura. O que Deus concederá sempre a quem pedir com confiança é a coragem, a paciência, a resignação. Também lhe concederá os meios para ele se tirar, por si mesmo, das dificuldades, mediante ideias que os bons Espíritos irão lhe sugerir deixando-lhe, dessa forma, o mérito da ação [3].
E por falar em mérito da ação, no movimento de pedir, nunca devemos nos esquecer de apresentar à Divina Providência, algo de nós mesmos para o socorro que suplicamos.
Na passagem evangélica “Quantos pães tendes?” (Marcos, 8:5), Jesus não pergunta de quantos pães os apóstolos necessitam e sim o que eles têm a oferecer.
Segundo nos alerta Emmanuel, não devemos rogar concessões do Céu, de mãos vazias; e sim apresentar nosso esforço próprio [4].
Se pedimos as bênçãos do amor, temos oferecido o mesmo à nossa volta? O que temos ofertado a aqueles que jornadeiam conosco?
No livro Receitas de luz e Renovação, psicografado por Adail Sebastião Rodrigues Jr; o Espírito José, no capítulo “Tua Parcela”, nos esclarece que, nos instantes de maior dificuldade, temos as mãos gloriosas de Deus a nos guiar na jornada, aguardando a nossa parcela de amor na transformação do orbe em um mundo melhor. E, além disso, Deus nos ensina que as dores pelas quais passamos são oportunidades de oferecer a caridade, que jamais se encontra estática, mas sim atuante em todas as situações de nossa vida! Assim, orar também é movimento, ato profundo de ir até os nossos irmãos em humanidade e ofertar o melhor que existe dentro de cada um de nós. Sejamos assim instrumentos de Deus, pois é dando que se recebe, conforme asseverou Francisco de Assis.
[1] KARDEC, Allan. Capítulo 27: Maneira de Orar. In: Evangelho Segundo o Espiritismo (peça em nossa livraria).
[2] FRANCO, Divaldo. Capítulo: A Bênção da Gratidão. In: Psicologia da Gratidão (peça em nossa livraria). Pelo Espírito Joanna de Ângelis.
[3] KARDEC, Allan. Capítuolo 27: Eficácia da Prece. In: Evangelho Segundo o Espiritismo.
[4] XAVIER, Francisco Cândido. Capítulo: Socorro e Concurso. In: Palavras de Vida Eterna (peça em nossa livraria). Pelo Espírito Emmanuel.
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